(NG DECOR) - Home Staging & Decoração XXI: Tipos de tapetes - os aliados no aconchego e decoração da casa

Um tapete consegue romper com a monotonia da divisão, limitar uma zona e preencher espaços, é também por isso que quando são em demasia sufocam a visão, mas quando não existem, deixam a casa despida – ainda que as paredes estejam vestidas de móveis, molduras ou espelhos.

Além disso injectam calor ao ambiente. Sair de um sofá e mergulhar o pé num solo macio leva vantagem ao invés de se tocar no chão gélido, sobretudo nesta época de Inverno rigoroso. Mas, com tantas opções, por onde é que se começa?

Como escolher o tapete para as diferentes divisões da casa

Que ambiente quer ter em casa? Esta é a pergunta que tem de nortear aquando da escolha de um ou mais tapetes, já que estes dão um empurram a definir o estilo do espaço. Só depois levantam-se as questões quanto às dimensões, materiais e padrões.

À semelhança de uma obra de arte pendurada na parede, também os tapetes podem transmitir mensagens e revelar, principalmente, a personalidade de cada tipo de espaço.

Tapete de sala: conjugação de criatividade e praticidade

É fácil encontrar as 7 diferenças quando é posta lado a lado a imagem de uma sala com tapete e a mesma sala sem tapete.

Neste espaço, os tapetes tanto podem intrometer-se entre o sofá e a televisão, assim como destacar a mesa de jantar. No entanto, não podem fazer braço de ferro com os móveis, tendo que entrar em harmonia.

Importa denotar que se numa casa com cores neutras, um tapete colorido cultivará vida ao espaço, num ambiente mais eufórico, um tapete mais sóbrio combinará melhor.

Na sala de estar é onde estes apresentam maiores dimensões e tende-se a arriscar em diversos padrões, como orientais ou artesanais, feitos de algodão ou lã. Há ainda uma grande procura lançada aos tapetes de Arraiolos, persa ou kilim. Também aqui as sobreposições ganham força com mesas de centro ou sofás a pisarem em cima do tapete da sala.

Os tapetes ajudam a mesa da sala a ganhar visibilidade e a delimitar o espaço. A forma mais fácil de calcular o tamanho ideal é medindo o comprimento para além das cadeiras em volta, sendo que habitualmente opta-se por cerca de 60 a 70 centímetros a mais de cada lado, uma vez que ao arredar as cadeiras para trás pretende-se que estas fiquem na mesma cobertas pelo tapete.

No entanto, mais do que uma atmosfera acolhedora, na sala de jantar os tapetes têm que andar de braço dado com a praticidade. Um tapete branco ou de fibras naturais não é uma opção sugestiva já que estará mais sujeito às migalhas e manchas. 

Neste sentido, tapetes sintéticos – como de nylon, poliéster e polipropileno – ou de juta, debaixo da mesa de jantar, facilitarão a limpeza e apresentarão, consequentemente, maior durabilidade. Se tem animais de estimação, esta dica estende-se também à sala de estar, já que será mais fácil de aspirar.

Tapete do quarto: um amigo acolhedor

Podemos sentar-nos na cama ou numa poltrona, mas um tapete aconchegante de pelo comprido que nos deixe afundar nele também consegue piscar o olho e ser convidativo. Além de que os sapatos ficam guardados a um canto e podemos passear os pés descalços pelo piso.

O tapete no quarto assume ainda a função de desenhar o chão e, tanto podem preenchê-lo no seu todo, como estarem deitados à frente das mesas de cabeceira ou serem horizontalmente colocados debaixo dos pés a cama, com as suas dimensões a ultrapassar a largura da mesma. Sempre com o design adaptado à restante decoração do quarto.

É nesta divisão que se encontram vários tapetes redondos ou diferentes formas geométricas e pode investir-se em materiais de lã, algodão e seda. Contudo, se for pensado para o quarto de criança, deves reger-te pela mesma premissa da sala de jantar: um tapete à prova de manchas ou pelo menos mais resistente a nódoas.

Tapete de casa de banho: simples e fundamental

Pensar num tapete de casa de banho desbloqueia na memória aquele que se posiciona ao lado da banheira e aguarda que saiamos do banho para nos secar os pés, enquanto a água corre pelo corpo apressadamente em direção ao chão. São, por norma, tapetes antiderrapantes, num espaço que se espera que seja molhado e feitos em microfibra, para uma secagem mais rápida.

Ao contrário deste tapete, que leva as mães a chatearem-se para que seja recolhido de forma a não corrermos o risco de o espezinharmos com o calçado da rua, há efectivamente tapetes decorativos para a casa de banho. Estes são estendidos em frente ao lavatório quando a casa-de-banho de apresenta espaçosa, caso contrário, gera uma sensação de uma divisão apertada.

Tapetes de cozinha: um combate ao vazio e piso frio

Não têm pelo e são normalmente tapetes rectangulares de poliéster para que seja somente necessário agarrar neles e sacudi-los à janela ou meter na máquina de levar. A cozinha deixa de ter somente a utilidade de fazer comida e passa a ser um espaço agradável para se estar e conviver. Elimina-se o frio do chão e o frio do ambiente com um tapete só.

Tapetes no hall de entrada: as boas vindas calorosas 

Um tapete pequeno perde-se numa entrada enorme pelo que este deve ser proporcional. Em frente ao móvel do hall de entrada ou debaixo de uma cadeira, aqui os tapetes de várias formas geométricas ganham especial atenção e destacam a mobília em questão. Servem, contudo, só como elemento decorativo uma vez que o tapete para limpar os pés apresenta-se fora da porta de entrada.

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